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Reunião na SSP debate parceria entre policiais civis, guardas municipais e PMs para fortalecer o combate à violência na Bahia
- Por Felipe dos Santos Conceição
- 14 novembro 2023 17:09

A importância de uma parceria entre policiais civis, guardas municipais, e policiais militares para fortalecer o combate à violência na Bahia foi pauta de uma reunião que ocorreu, na última terça-feira (13), na sede da Secretaria da Segurança Pública (SSP-BA), com o subsecretário da pasta, Marcel Oliveira.
O advogado do Sindpoc, Davi Pedreira, pontua que" a Segurança Pública é a pasta mais complexa, o ponto mais nevrálgico do Governo da Bahia" e, atualmente, em cerca de 200 municípios do Estado, a Guarda Municipal desempenha papel fundamental na defesa e proteção dos cidadãos e do patrimônio. Entretanto, ressalta que os guardas precisam de informações adequadas para aprimorar a qualidade do serviço disponibilizado à sociedade.
"Discutimos a necessidade de uma parceria entre o Governo da Bahia, a Polícia Militar, e a Polícia Civil para expansão dos Centros de Formação Regionais. Já temos os Centros em alguns municípios, mas, em várias regiões, ainda não temos esse trabalho de qualificação dos guardas municipais. Queremos que o governo amplie, assessore, estruture, e ajude os Centros de Formação dos guardas civis municipais em todo o Estado da Bahia", frisa Davi Pedreira.
Posse e porte de arma de fogo.
A segunda pauta abordada durante a reunião, foi sobre a posse e o porte de armas de fogo por guardas municipais. O advogado Davi Pedreira salienta que, os servidores da Guarda Municipal apesar de possuírem a posse e o porte de armas autorizados pela Polícia Federal, tanto em horário de serviço como durante as folgas, são com recorrência conduzidos à delegacia por policiais civis e militares.
"Há um problema na Bahia. O guarda civil municipal tem porte e posse de arma autorizados e registrados pela Polícia Federal, mas, com frequência, são presos por policiais civis e militares por estarem portando arma de fogo e isso não deveria ocorrer porque eles têm esse direito constitucional assegurado e os servidores acabam passando por situações extremamente constrangedoras", lamenta Davi Pedreira.
A reunião foi articulada pelo Sindguardas que, na ocasião, protocolou ofício junto à SSP(BA), e contou também com a presença do presidente do Sindpoc, Eustácio Lopes; dos diretores do Sindguardas, Jason, Andrade, Naiara e Leonardo Freire; do presidente do Sindpep, Matheus Bereh; do diretor do Sindpoc, Agrimaldo Souza; e do advogado Davi Pedreira.