DECEMBER 9, 2022
GERAL

Sindpoc se reúne com partidos da base do Governo para dialogar sobre a reestruturação salarial e solicitar apoio

post-img

O Sindicato dos Policiais Civis do Estado da Bahia (Sindpoc) realizou uma reunião com os partidos PSB, PV, e PC do B, que são da base aliada do Governo do Estado, na última quinta-feira (12), para discutir sobre a implementação da reestruturação salarial da  categoria e solicitar apoio.

A última Assembleia Geral Extraordinária, que aconteceu em 6 de setembro, reuniu mais de 1400 policiais civis do Estado e a categoria rejeitou a contraproposta da gestão estadual que "mostrou-se inviável e continua a refletir a desvalorização do trabalho desenvolvido pelos policiais civis baianos".

 Segundo o levantamento da Confederação Brasileira de Trabalhadores Policiais Civis (Cobrapol), os policiais civis baianos recebem o 2° pior salário do Brasil. O presidente do Sindpoc, Eustácio Lopes, alerta que a união de toda a categoria em prol da conquista de uma remuneração mais justa é essencial para que esta seja alcançada. “Precisamos nos posicionar frente à negociação com o Governo e nos organizar para alcançarmos o melhor resultado para todos”, destacou Eustácio. 

O investigador e diretor do Sindpoc, Jadilson Ferreira, salienta que o objetivo da reunião foi conscientizar os presidentes dos partidos sobre a necessidade da  reestruturação salarial da categoria. " Queremos intervenção policial com baixa letalidade e com resultados expressivos como a última operação em que fizemos e que foi apreendido cerca de meio bilhão de reais em bens e recursos. Então, precisamos que o  trabalho que a gente vem desenvolvendo seja valorizado".

Na ocasião, estiveram presentes o presidente do PV Bahia, Ivanilson Gomes, o presidente do PC do B, Geraldo Galindo, a presidente estadual do PSB e deputada Lídice da Mata e, representando a categoria, o presidente do Sindpoc, Eustácio  Lopes, o diretor  do Sindpoc e coordenador-geral em exercício da Federação dos Trabalhadores Públicos do Estado da Bahia (Fetrab), Reonei Menezes, o diretor jurídico da Cobrapol, Marcos Maurício, e os diretores do Sindpoc, Jadilson Ferreira, Agrimaldo Souza, e Carlos Meira.

Cart